Crónicas ao Sábado
- Francisco Gs Simões
- 19 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
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A internacionalização das empresas pode ser tida como um processo estratégico adaptado, para obter vantagens competitivas e ampliação para obter vantagens competitivas e concretização do mercado, percebido por intermédio de factores determinantes do grau de internacionalização (Nascimento). Para Lovas, a competição global está a tornar a competição mais intensiva em termos de conhecimento e tecnologia e a habilidade das transnacionais em disponibilizar as suas competências para as subsidiárias é uma importante vantagem competitiva.
Uma transnacional é uma empresa que possui e controla as suas atividades em diferentes países (Buckley). Pitsis diz ainda que este conceito deve ser entendido como processo de transformação, práticas e desenvolvimentos a nível local e global.
A empresa que utiliza a estratégia de internacionalização, além de adquirir vantagens competitivas, também pode ter acesso a ambientes mais competitivos, tendo em vista, que nestes mercados, a concorrência funciona como acelerador.
Por outro lado, a empresa também pode optar pela internacionalização, pelo facto de ser mais eficiente internamente, do que utilizando mecanismos externos do mercado. Outro motivo pode ser o desejo de crescimento, redução de tarifas e impostos e formação de preços mais competitivos. Evitar concorrência, comprando uma empresa estrangeira, será outra estratégia.
A internacionalização pode servir de justificação, tanto para empresas que estão à procura de novos consumidores, como para se defenderem.
Segundo a fundação Dom Cabral, existem 3 indicadores:
· Receitas: receita bruta de subsidiárias no exterior/receitas totais
· Ativos: valor dos ativos no exterior
· Funcionários: número de funcionários no exterior/número de funcionários totais.
Estes critérios servem para fazer comparações entre grupos de diferentes sectores.
Estes critérios servem para fazer comparações entre grupos de diferentes sectores. Outro critério, segundo Vahlvre é a distância psíquica “soma de factores que interferem no fluxo de informação entre multinacionais e mercados estrangeiros”.
Transnacionalidade
A exportação implica o “movimento trans-fronteiriço de bens” (Simões, 1997), que pode ser realizado por exportação indirecta, directa ou própria.
Exportação Indirecta
a empresa produtora não é a principal responsável e exporta mediante um intermediário domiciliado no país de destino. Desvantagens: dependência do intermediário e desconhecimento do mercado de destino, dificultando a questão do pricing.
Exportação Directa
A empresa exporta para um intermediário (agente ou importador), localizados no país de destino dos bens que se exportam. Isto resulta numa relação mais duradoura e um contacto próximo com o mercado possibilitando a diferenciação e a adaptação do produto, bem como um maior controlo sobre o plano de marketing internacional.
Exportação Própria
A empresa está encarregue do processo por um todo, realizando a promoção comercial, obtenção de clientes e distribuição dos produtos, permitindo um maior conhecimento
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