Patrícia Gomes da Silva-A respeito das mulheres
- Patrícia Gomes da Silva
- 8 de mar. de 2017
- 1 min de leitura
Somos Mulheres.

Não somos apenas uma vertente do género que nos opõe ao masculino. Somos Mulheres, com letra grande. Não somos nem deveríamos querer ser iguais aos homens. Porque simplesmente não somos iguais. E as diferenças existentes e que são reais, deveriam gratificar-nos e não desfavorecer-nos. Somos indispensáveis e a sociedade deveria ter-nos em melhor conta. E tratar-nos com mais respeito atendendo às capacidades inerentes e de trabalho em várias vertentes que temos e fazemos. Somos pois, multifuncionais.
Mas somos, na sua maioria, desprotegidas por uma lei que insiste em legislar a favor dos homens. Leis feitas por homens. Num mundo em que a vontade masculina impera. Em que o género masculino é preponderante. E prepotente.
Mas creio que muitas vezes as próprias mulheres ajudam a que sejamos tratadas pelos outros com pouco respeito. Umas porque se subjugam às vontades do género masculino e desdenham daquelas que se insurgem, minando caminho.
Outras, porque almejam estatuto diverso e cometem o erro de quererem ser iguais aos homens. Sem o serem. E sem perdoarem àquelas que não querem esse caminho.
Outras que ajudam à festa, querem direitos iguais, ou seja que os homens tenham direitos iguais às mulheres. E isso parece-me estranho porque em nada nos beneficia.
Depois há homens protetores das mulheres e que criam quotas para que possam ornamentar listas, mesas e outros mobiliários. Somos mulheres e somos muito mais bonitas, frescas, multifacetadas e multifuncionais, trabalhadoras e resilientes, e muitas outras coisas mais. Mas algumas, como eu, começam a ter muito pouca disposição para o que aí se avizinha. Não custa celebrar o dia da Mulher. Custa mesmo é viver sendo Mulher.
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