Temos que ser ganhadores
- Francisco Gs Simões
- 26 de mar. de 2019
- 2 min de leitura
Entendo que continua a se muito importante o assinalar do Dia Internacional da Mulher. Apesar de todas as conquistas e evoluções sociais alcançadas, defendo como fundamental a manutenção na ordem do dia preocupações com a igualdade, com os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, com as remunerações, com o apoio social e de saúde à pessoa e à família, com o acesso a carreiras e a cargos de direção.
A democracia, a imprensa livre e a evolução das sociedades têm tornado mais possível o conhecimento e denúncia pública de situações de violência doméstica e recolocam permanentemente na agenda social a valoração dos direitos humanos e a dignidade de vida. Sou da opinião que este tipo de violência sempre ocorreu, sendo muitas vezes escondida, socialmente apagada ou até aceite em nome de poderes, de tradições e da defesa do bom nome. Felizmente a sociedade evoluiu e vivemos agora no tempo em que TODOS, legisladores, decisores políticos (centrais e locais), serviços públicos, entidades de solidariedade social públicas e privadas e sociedade em geral, têm a obrigação a responsabilidade social de tomar opções e agir com ações concretas de prevenção, de sensibilização, de formação para profissionais (em especial da segurança, da justiça, da ação social e da educação).
Para fazer face ao problema considero pertinente reolhar o edifício legal para ser possível a aplicação de penas mais sérias as situações de violência e de assassinato de homens sobre mulheres (ou de mulheres sobre homens), de pais sobre filhos (e de filhos sobre pais), de abandono de idosos e de crianças, de abusos e chantagem nos locais de trabalho ou nas mais variadas instituições (até mesmo as religiosas). O foco deverá estar cada vez mais no reforço do apoio às vítimas e aos agentes de terreno e não nas recriminações pessoais decorrentes de casos com figuras passageiras.
O Dia da Mulher, e todos os outros dias do ano, são dias para reforçar consciências, debater, discutir e tomar medidas que tenham associadas a liberdade, a dignidade, a igualdade e a valorização pessoa humana (mulheres e homens). Temos que ser ganhadores desta luta!
José Alberto Fateixa
março.2018
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