Imprimir em 3D com cortiça é possível e ecologicamente recomendável
- Francisco Gs Simões
- 12 de fev. de 2019
- 1 min de leitura

Encontrar soluções ecologicamente adequadas substituindo materiais prejudiciais ao ambiente e mesmo à saúde é um dos deveres da ciência e é esse o trabalho dos investigadores em todos os centros de ciência do mundo que olhem a terra como um lugar de futuro.
Foi isso que fez Tatiana Antunes na sua tese de Mestrado em Engenharia de Materiais na Universidade de Aveiro.
Pois bem o que fez esta investigadora. Uma coisa aparentemente simples, como simples é tudo o que se torna imprescindível á vida. Através do seu estudo é agora possível fazer impressões 3D com material 100% biodegradável à base de cortiça.
A partir de resíduos de cortiça resultantes do fabrico de rolhas, o novo material quer ser “não só uma alternativa ecológica para qualquer impressora 3D como também dar aos objetos impressos o toque, o odor e a cor que só a cortiça pode dar”.
Aqui está uma alternativa aos filamentos sintéticos existentes no mercado. Segundo Tatiana Antunes trata-se de “um filamento compósito que foi desenvolvido recorrendo a uma matriz plástica biodegradável e que incorpora partículas de cortiça que são parte de um resíduo resultante do processo de fabrico de rolhas”.
Este projeto foi desenvolvido na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN) e no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica, sob orientação dos professores Martinho Oliveira e Elisabete Costa. O trabalho teve ainda o acompanhamento da investigadora Sara Silva, da ESAN, e da Amorim Cork Composites.
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