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Hoje escrevo eu...e então?

Ainda bem que a Escola de Portel não figura no Ranking

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O Jornal de Portel ou este projeto de jornal de Portel, que tem como mentor, um rapaz que aos doze anos resolveu fazer imaginar um jornal da “sua” terra, mas que não fosse só sobre a terra onde vive e convive todos os dias com os seus amigos. Queria, como querem todos os jovens que são mesmo jovens, fazer uma “coisa” diferente com notícias que lhe interessassem e interessassem, ao mundo que o rodeia.

Contagiou os adultos com a motivação de fazer algo diferente e cá estamos, com ele, e sempre ele a pensar o futuro. O JP é um jornal com opinião formada e com coragem de dizer qual é a sua opinião e hoje a nossa opinião sobre o ranking que um jornal nacional fez sobre as escolas é simples e direta. Somos contra.

E o JP é contra, porque a educação não tem ranking, não é uma competição para ver quem é melhor, a educação é o dia a dia, uma coisa tão natural como viver, uns vivem de uma maneira outros de outra o que importa mesmo é serem todos felizes, pois só através da felicidade individual construiremos uma sociedade feliz.

Ainda bem que a Escola de Portel não se encontra, pelo menos não encontrei entre as que forneceram dados para o tal ranking, que serve somente para dar a ideia que o ensino se pode medir.

Poder até pode, e essa medição servirá para melhorar, para ver qual o caminho a seguir por cada escola, não para colocar uns à frente dos outros. Quando vejo os miúdos da escola de Portel, não noto diferenças para um miúdo da escola de Moura ou de Évora ou do Porto. Vejo sorrisos, alegria e tristeza, vejo sentimentos.

Todo o ensino em Portugal está, na minha opinião errado. Podem dizer que é radical este pensamento. Mas, a escola é isso mesmo, tem de ser isso mesmo. Radical. Os Professores têm de ser radicais, os alunos têm de ser radicais, os pais a comunidade tem de ser radical. temos todos de perceber que cada ser que frequenta a escola tem um carácter próprio e que a escola sendo universal pode e deve responder a cada carácter a cada aspiração a cada desejo da comunidade que serve.

Não quero comparar a escola onde o mentor do projeto JP aprende dia a dia o caminho para ser feliz com qualquer outra onde também há jovens, professores e pais que querem e trabalham para a mesma “coisa”.

Estou-me a lixar para os ranking que podem aumentar o ego de alguns mas não medem de certeza aquilo que quero para o fundador do JP, a alegria e a felicidade.

MS

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