Em Janeiro Alqueva tinha mais água mas ainda tem de encher mais
- Francisco Gs Simões
- 6 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

Olhamos para o céu e vemos um azul bonito e ficamos contente, olhamos para o azul das águas das nossas barragens e albufeiras e ficamos preocupados com o recuo das mesmas, no entanto há que ser otimista e confiar na “mãe natureza”, a chuva virá, como sempre vem.
E se olharmos para o boletim mensal de armazenamento das albufeiras publicado pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos referente ao volume de água armazenada nas três bacias hidrográficas do Alentejo, verificamos que no último dia do mês de Janeiro e comparativamente ao último dia do mês anterior (Dezembro 2018) se registou um aumento do volume armazenado em 3 bacias hidrográficas e uma descida em nove.
Tendo em conta que já choveu nos primeiros dias de Fevereiro e tendo em conta o dito popular da senhora das candeias que esteve a sorrir logo está o inverno para rir, não nos devemos preocupar muito, mas pelo sim pelo não vamos lá poupar o precioso liquido que cai do céu.
Vejamos então o estado das barragens em Janeiro. Das 60 albufeiras monitorizadas, 11 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Na Bacia do Guadiana, a barragem de Alqueva estava acima dos 80% da sua capacidade limite, seis albufeiras encontravam-se entre os 50 e os 80% e duas abaixo dos 50%.
Na Bacia do Sado, quatro albufeiras estavam entre os 50% e os 80% da sua capacidade máxima e seis abaixo dos 50%. O Roxo, que abastece Beja, estava com 37,9% do seu máximo. A barragem do Monte da Rocha continua a ser dos casos mais preocupantes. Estava com 11,2% da sua capacidade limite.
Na Bacia do Mira, a barragem de Corte Brique estava com 52,4% do seu máximo e a de Santa Clara com 58,6% do seu limite.
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